Coronavoucher menor deve impactar Magalu (MGLU3) neste trimestre, diz Trajano

São Paulo, 10 de novembro – Apesar de estar preparada para o quarto trimestre, onde concentra a Black Friday, a Magazine Luiza espera uma desaceleração nos resultados na base sequencial, principalmente por conta da redução do coronavoucher, disse o diretor-presidente da varejista, Frederico Trajano, nesta terça-feira. O alerta deprimiu as ações de varejo, e levou o papel da Magalu, negociado pelo código MGLU3, a cair pelo terceiro pregão consecutivo.
“A capacidade instalada da empresa está bem preparada. O e-commerce continuará em alta, o décimo terceiro dará um salto. Há otimismo para novembro e dezembro, mas alguma desaceleração vai ter em relação ao trimestre passado”, disse Trajano, durante teleconferência para detalhar os resultados do terceiro trimestre.
Aceleração no primeiro semestre de 2021
Em relação a 2021, Trajano disse que é uma incógnita, embora já seja possível afirmar que o primeiro e o segundo trimestre terão uma aceleração já que a base de comparação é fraca em função do auge do fechamento das lojas em 2020.
Ele ressaltou que vê espaço para crescimento em categorias moda, mercado e alimentos. Além disso, o executivo vê possibilidade de aquisição na área de serviços, dentro dos pilares estratégicos dos últimos anos.
Lucro líquido ajustado da Magalu sobe 70%
A Magalu divulgou ontem seu balanço do terceiro trimestre. O lucro líquido ajustado alcançou R$215,9 milhões, alta de 69,6% na base anual e acima do consenso de R$98,3 milhões. As ações ordinárias da empresa fecharam o pregão em baixa de 3,22%, para R$26,45.
Desempenho da Magalu (MGLU3)

Texto: Leandro Tavares
Edição: Guillermo Parra-Bernal e Letícia Matsuura
Imagem: Divulgação

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