Vivo (VIVT3) prevê investimentos controlados em 2021 e defende compartilhamento do 5G

São Paulo, 24 de fevereiro – A Vivo, código VIVT3, espera realizar investimentos controlados em 2021, e é favorável ao compartilhamento de infraestrutura para o 5G. As afirmações foram feitas por Christian Gebara, diretor-presidente da companhia, e outros executivos em uma teleconferência de resultados nesta manhã.
Companhia teve lucro líquido de R$1,29 bilhão
A Vivo apresentou lucro líquido de R$1,29 bilhão no quarto trimestre de 2020, batendo o consenso TC, de R$1,27 bilhão, e receita líquida de R$11,19 bilhões.
No evento, Gebara afirmou que a Vivo e a espanhola Telefônica, sua controladora, terão fatia de 25% cada no negócio pela unidade de fibra da Oi, a InfraCo, de acordo com a Bloomberg.
O presidente da Vivo disse que a compra dos ativos móveis da Oi, códigos OIBR3 e OIBR4, não deve exigir investimentos extras. Segundo ele, a companhia deve manter um investimento para compra de bens de capital, o capex, “controlado” em 2021.
Novos clientes impulsionaram segmento de fibra óptica
Gebara também afirmou que a Vivo está disposta a compartilhar sua infraestrutura para o 5G. A companhia aguarda por uma análise da Anatel sobre o edital do leilão do 5G nos próximos dias.
Já no segmento de fibra óptica da Vivo, o crescimento foi impulsionado por novos clientes, disse Gebara. O presidente afirmou que a operadora segue apostando em parcerias para acelerar o crescimento da base de clientes, e manterá a estratégia de migrar clientes de serviços pré-pagos para pós-pagos e híbridos.
Desempenho das ações da Vivo (VIVT3)
Perto das 14h10, o papel da Telefônica Vivo, código VIVT3, caía 0,84%, cotado a R$44,73. No mesmo horário, o Ibovespa operava em alta de 0,38%, aos 115,6 mil pontos.
Para acompanhar o desempenho das ações da Vivo e de outras empresas, basta acessar o TC Matrix, ferramenta gratuita do TC.
Texto: Gustavo Boldrini
Edição: Leandro Tavares e João Pedro Malar
Arte: TC Mover
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