Bolsas batem recordes à espera do Payroll, no radar, estímulos, IGP-DI, indústria: Espresso

São Paulo, 7 de janeiro – As bolsas retomaram hoje a euforia das últimas semanas e renovaram seus recordes intradiários e de fechamento em Nova Iorque e no Brasil, animadas com a “onda azul” nos Estados Unidos, que deve garantir mais estímulos fiscais para a principal economia do mundo.
Foi um dia de superar também marcas históricas, com o Dow Jones ultrapassando os 31 mil pontos, o S&P500, os 3.800 pontos e o Nasdaq, os 13 mil pontos. Já o Ibovespa deixou para trás os 122 mil pontos, acompanhando a animação internacional.
Os investidores deixaram de lado o trauma da invasão do Capitólio ontem, um dos piores atentados contra a democracia americana da história, e olharam para o resultado, que foi a reafirmação da solidez das instituições com a confirmação da eleição de Joe Biden e a promessa do presidente Donald Trump de fazer uma transição comportada.
A vitória dos democratas nas eleições para o Senado na Geórgia completou o quadro de um cenário de mais estímulos para combater os efeitos da pandemia de coronavírus na economia americana, beneficiando o consumo e as empresas ligadas ao crescimento e de menor porte, puxando também o índice Russell 2000.
IGP-DI deve confirmar tendência de desaceleração
No Brasil, os destaques serão a inflação do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna, IGP-DI, de dezembro. Além disso, a agenda econômica brasileira também terá a produção industrial de novembro calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE.
O IGP-DI deve confirmar a tendência de desaceleração já registrada no IGP-M, subindo 0,86%, bem abaixo dos 2,64% de novembro na variação mensal por conta da menor pressão dos preços no atacado com os ajustes das cotações agropecuárias e o recuo do dólar. Já em 12 meses, a taxa seguirá elevada, 23,20%, mesmo que menor que os 24,28% de novembro.
A produção industrial de novembro, por sua vez, tende a manter o crescimento em torno do 1,1% de outubro na base mensal, mas acelerar de 0,3% para 3,0% na anual, segundo a tendência dos meses anteriores.
No mesmo dia, os dados de produção de veículos da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, de dezembro darão uma indicação de como será o desempenho da indústria no último mês do ano, marcado pela retração do consumo e problemas na cadeia de produção. Amanhã também tem a taxa de desemprego na Zona do Euro de dezembro, que deve subir de 8,4% para 8,5%.
Texto: TC Mover
Edição: Letícia Matsuura
Imagem: TC Mover

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