Exterior deve ajudar a aliviar pressão nos ativos brasileiros
Postado por: TC Mover em 27/08/2018 às 8:34

— A semana começa com clima mais ameno para os ativos globais. Na última sexta-feira, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, confirmou a política de aumento gradual das taxas de juros nos Estados Unidos, sinal de que nada mudou drasticamente por lá. Com isso, o dólar americano opera próximo à estabilidade e os índices acionários na Europa e na Ásia aproveitaram o bom humor para surfar em notícias corporativas positivas. Já os mercados emergentes eram liderados pela alta do peso mexicano, com conversas de negociação entre os países do Nafta em andamento. — A calmaria no exterior pode tirar a pressão dos ativos brasileiros, que derreteram na última semana pressionados pela incerteza político-eleitoral. O câmbio, que fechou a semana com alta de 4,81%, pode reagir com a divulgação de novas sondagens de intenções de voto, entrevistas e o início da campanha. Agora cedo, a primeira delas, a pesquisa FSB/BTG Pactual, mostrou um crescimento da candidata Marina Silva no segundo lugar da corrida, abocanhando mais votos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva do que o candidato substituto dele, Fernando Haddad. No cenário sem o ex-presidente, Jair Bolsonaro mantém a liderança com 24%. — Outros assuntos para o dia deve ser a reação do mercado à interdição da refinaria Replan, da Petrobras, pela ANP da última sexta-feira. A estatal brasileira disse que irá retomar as atividades na planta ainda essa semana. Suzano e Fibria também ficam no foco das atenções, com temores de algum revés regulatório em seu plano de fusão. Outra empresa na mira dos investidores é a TIM, após a saída do COO da companhia. Fique de olho ainda em dados do setor externo brasileiro e da indústria americana para agosto.Quer ser um investidor bem informado? Cadastre-se no TradersClub e siga nosso canal de notícias e comentários exclusivos.