JPMorgan eleva preços-alvo de Magalu (MGLU3) e Via Varejo (VVAR3); vê online virar estrutural

São Paulo, 29 de outubro – O JPMorgan elevou os preços-alvo de Magazine Luiza (MGLU3) ON e da Via Varejo (VVAR3) ON e manteve sua recomendação de overweight, o equivalente a compra, para os papéis, avaliando que a maior penetração das vendas online no Brasil não é somente um efeito Covid-19, mas virou estrutural, segundo relatório.
A meta da Magalu subiu de R$24,50 para R$29,00, que tem implícito um potencial de 32,26% de alta, enquanto a da Via Varejo, aumentou de R$20,00 para R$23,00, um “upside” de 18,40%.
Magalu (MGLU3) segue como favorita do JPMorgan
De acordo com os analistas, o comércio online respondeu por 11,2% das vendas no varejo em junho, que compara com 4,8% em junho de 2018 e 5,8% em junho de 2019. “O forte desempenho de vendas continua mesmo com a reabertura das lojas físicas”, destacam.
Para eles, as ações dos principais varejistas online, como a Magalu e a dona das casas Bahia e Ponto Frio, devem permanecer entre os preferidos dos investidores em meio à Covid-19.
Nesse cenário, a Magalu continua sendo a favorita do JPMorgan no segmento, pois combina crescimento acelerado de vendas online, recuperação mais rápida do que o previsto nas lojas físicas e geração de fluxo de caixa positiva, geralmente ausente em empresas de alto crescimento ligadas ao e-commerce.
No caso da Via Varejo, os analistas veem “a empresa gradualmente recuperando seu quinhão na indústria”. Perto das 14h30, as ações ordinárias da Magazine Luiza subiam 2,92% para R$25,34, enquanto a Via Varejo ganhava 3,49% a R$18,11.
Texto: Bárbara Leite
Edição: Igor Sodré e Ana Carolina Amaral
Imagem: Divulgação

Alívio nos juros puxa bolsa; no radar, estímulos, alta de impostos, auxílio: Espresso
As bolsas americanas iniciaram março recuperando parte das perdas da semana passada, com investidores animados com aprovação dos estímulos

Governo quer elevar impostos a bancos para reduzir combustíveis, dizem fontes
Governo decidiu propor ao Congresso aumento da tributação de bancos como compensação para zerar impostos sobre combustíveis, dizem fontes

Fed e BCE não devem subir juros até 2023, estima Berenberg
Fed e BCE não devem aumentar as taxas de juros até 2023 “até estarem convencidos de que a inflação subjacente regressou”, avalia Berenberg