Aço pode ficar mais caro com tensão na Ucrânia, diz Inda
A possível alta nos preços do aço "tende a beneficiar as exportações brasileiras", disse o presidente do Inda, Carlos Loureiro

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Atualizado há 3 meses
São Paulo, 22 de fevereiro – A escalada da tensão entre a Rússia e a Ucrânia pode resultar na elevação dos preços internacionais do aço devido à importância dos dois países na cadeia de produção. “É possível que sanções à Rússia influenciem positivamente as cotações do aço, o que tende a beneficiar também as exportações brasileiras”, apontou Carlos Loureiro, presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, Inda, em coletiva de imprensa nesta terça-feira.
Para fevereiro, a expectativa da rede associada é de que as compras e vendas cresçam 5% em relação a janeiro. O Inda também informou que o diferencial de impacto do custo de matéria-prima no preço do aço, denominado spread, voltou a subir em 2022, sinalizando que não deve haver quedas maiores na cotação dos produtos siderúrgicos.
As compras de aço plano em janeiro registraram alta de 21,7% ante dezembro, com volume total de 302,4 mil toneladas. As vendas contabilizaram alta mensal de 14,2% e atingiram 298,5 mil toneladas, apesar da queda de 8,1% na comparação com janeiro de 2021.
O estoque dos distribuidores avançou 0,5% em relação a dezembro e chegou a 818,1 mil toneladas, enquanto o giro de estoque fechou em 2,7 meses. As importações, por vez, encerraram janeiro com alta mensal de 5,5%, o equivalente a 169,9 mil toneladas.
Texto: Artur Horta
Edição: Gabriela Guedes e Letícia Matsuura
Imagem: Mover
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