Apetite por risco marca início de mês; no radar, PMI e produção industrial: Espresso
Abril começa com apetite por risco nos mercados globais, em véspera de feriado, com confiança em alta por plano de estímulos de Biden

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Atualizado há cerca de 1 ano
São Paulo, 1 de abril – O mês de abril começa com apetite por risco nos mercados globais. É véspera de feriado, mas a confiança está em alta após a apresentação do ambicioso Plano do presidente americano Joe Biden de estímulos e com catalisadores novos que sinalizam retomada forte das maiores economias ocidentais.
PMIs europeus batem consenso e Stoxx Europe 600 renova recorde
O Índice dos Gerentes de Compras do setor industrial, PMI, para março veio acima do consenso na Alemanha, na Zona do Euro, batendo recordes históricos. No Reino Unido, o PMI teve a maior leitura em dez anos.
Os índices futuros do mercado americano avançam em bloco. Enquanto isso, o índice pan-europeu Stoxx Europe 600 renovou seu recorde em pontos. Os rendimentos dos títulos de longo prazo do Tesouro, também conhecidos como Treasuries yields, ainda acima de 1,71%, estão em queda leve.
O Índice Dólar DXY acompanha com viés de baixa; mais cedo, foi a 93,472 pontos na máxima, nível mais alto em cinco meses. O dólar quieto beneficia o petróleo. A commodity opera com altas de mais de 1,5% em dia de reunião dos países produtores, a Opep+, que pode estender o nível de produção por mais um mês.
Produção industrial recua com piora da crise da Covid-19
No Brasil, mesmo com leve queda de ontem, o Ibovespa emplacou ganho de 6% em março. Foi divulgado a produção industrial de fevereiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE. O dado veio pior que o esperado, recuando 0,7% por efeito da crise sanitária. Esse impacto deve aparecer também no PMI fraco de março e nas vendas de veículos, segundo a Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores, Fenabrave.
Na agenda econômica de hoje também tem o leilão semanal do Tesouro, que pode mexer com juros. A Anvisa rejeitou a vacina indiana Covaxin, mas aprovou o uso emergencial da vacina em dose única da Janssen, braço da Johnson & Johnson. O governo brasileiro prevê aquisição de 38 milhões de doses do imunizante. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a tendência do governo paulista é flexibilizar progressivamente as restrições à circulação em abril, porque as internações caem há duas semanas.
O pano de fundo na política é menos tenso. A crise em torno do Orçamento tem proposta encaminhada de corte de R$10 bilhões no valor de emendas parlamentares, mas está longe do fim.
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Texto: TC Mover
Edição: Letícia Matsuura
Arte: Vinícius Martins / TC Mover
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