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Atualizado há cerca de 3 anos
A B3 está em fase de transição, até o final de maio, para a implementação de um ciclo mais curto de liquidação de transações nos mercados de ações, fundos de índices e fundos imobiliários – o que deve representar uma maior eficiência, disseram traders.
O ciclo de liquidação atual é de três dias, ou D+3, como é conhecido no mercado – ou seja, ocorre no terceiro dia útil após a transação ser executada, apesar de o comprador já ter acesso aos recursos no dia da negociação. O ciclo de liquidação deve ser reduzido para dois dias, ou D+2, o que era esperado desde 2017.
A mudança visa reduzir o risco operacional num momento em que o interesse do investidor pessoa física no mercado de ações e de fundos de investimentos cresce. No mês passado, o Brasil teve pela primeira vez mais de um milhão de investidores cadastrados na bolsa; já o patrimônio total da indústria local de fundos chegou ao seu maior patamar histórico em 2019, com R$4,49 trilhões em março.
De acordo com alguns traders, a mudança acontece porque a B3, a operadora dos segmentos BM&F e Bovespa, viu uma oportunidade de otimização nos processos de custódia e execução de operações, o que deve atrair não só mais investidores locais, mas também internacionais. Além de agilizar os processos da negociação, a segurança aumenta e os custos de transação devem diminuir, de acordo com um gestor. O capital disponível também deve aumentar gradativamente, devido à melhora do prazo de fluxo, disse.
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