Bolsas americanas revertem ganhos no fim do dia; Ibovespa garante terceiro avanço seguido: Espresso
Até a última hora, as bolsas americanas suportavam alta, mas as ações de tecnologia e o temor sobre alta de juros pesaram no final do pregão

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Atualizado há 4 meses
São Paulo, 20 de janeiro – Os rendimentos do Treasury de dez anos registraram leve alta ao fim da tarde, enquanto as bolsas americanas inverteram valorização observada, encerrando em queda. Mas o cenário do mercado brasileiro foi diferente.
Em dia favorecido pelo alívio dos vértices da curva de juros, o Ibovespa encerrou em alta, registrando o terceiro avanço consecutivo, e acumulando ganho superior a 2,0% na semana. Assim como na véspera, o destaque na sessão foi o Índice Imobiliário, que liderou as altas no pregão. A curva de juros registrou perdas, em toda a extensão, após o Tesouro ofertar menor volume de prefixados, com colocação apenas parcial.
Virada das bolsas americanas
As bolsas americanas virou na última hora e fechou em queda, em meio à persistência do temor sobre alta de juros e de olho em crise na Ucrânia. As ações de tecnologia, que testavam recuperação, pesaram ao fim da sessão.
O S&P500 fechou em queda de 1,10%, o Nasdaq 100, de 1,34%, e o Dow Jones, de 0,89%. Já o petróleo Brent recuou 0,07% e o WTI, 0,35%, com ajuste e de olho em estoques e liberação de reservas pelos EUA.
Rali no Brasil
O Ibovespa marcou a sexta alta em oito pregões, com alívio da curva de juros favorecendo setor imobiliário e de consumo, embora tenha perdido um pouco o fôlego com a virada no exterior.
O índice brasileiro subiu 1,01% a 109.101 pontos, enquanto os DIs fecharam nas mínimas diárias, em queda de até 20 pontos-base. O dólar futuro caiu 0,39%, contrariando o movimento global, com as compras no ano do investidor estrangeiro, segundo traders.
Campos Neto
No noticiário local, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, considerou que a polarização do atual pleito eleitoral já tem afetado, em certa parte, a volatilidade dos mercados. Em evento do Santander, sua primeira aparição pública no ano, ele também assegurou que o BC possui “muita munição” para, caso necessário, intervir no mercado de câmbio.
Ele disse, também, não ter observado, até o momento, efeitos expressivos da variante ômicron sobre a atividade. Segundo Campos Neto, a curva de juros mostra que o ciclo de aperto está chegando ao fim.
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Texto: Mover
Edição: Letícia Matsuura
Imagem: Vinícius Martins / Mover
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