Bolsas oscilam com riscos de guerra e juros; no radar, Ucrânia, Fed, BCE: Espresso
Os temores de um conflito na Ucrânia deixaram voláteis as bolsas nos EUA e no Brasil e aumentaram a procura por proteção

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Atualizado há 3 meses
São Paulo, 14 de fevereiro – A instabilidade dos mercados aumentou diante dos temores de um conflito na Ucrânia. As declarações de autoridades de ambos os lados jogaram as bolsas americanas e o Ibovespa para cima e para baixo e aumentaram a procura por proteção.
O receio de uma alta mais forte dos juros americanos piora a incerteza, agravada com declarações de dirigentes do Federal Reserve e a expectativa com dados de inflação ao produtor amanhã e a ata da reunião do comitê decisório, o FOMC, na quarta-feira. À tarde, a presidente do Banco Central Europeu fala em evento. No Brasil, as ações de segunda linha sustentam o Ibovespa.
Bolsas tensas
As bolsas de Wall Street fecharam em queda e o petróleo se valorizou nesta segunda-feira, com aumento da percepção de risco geopolítico, após o presidente da Ucrânia dizer esperar uma invasão russa na quarta-feira. Dessa forma, o Dow Jones recuou 0,49% hoje e o S&P500, 0,38%, enquanto o Brent subiu 1,92% e o WTI, 2,34%. O Nasdaq 100 ajustou, encerrando em leve alta de 0,10%.
O mercado também é pressionado pelo receio de alta mais forte dos juros, agravado por declarações do dirigente do Federal Reserve, James Bullard, que defendeu ação antecipada do banco central americano para controlar inflação.
Resistência do Ibovespa
Apesar do exterior, o Ibovespa conseguiu encerrar no terreno positivo após oscilar ao longo do dia, resistindo também à pressão das gigantes Vale e Petrobras. O índice ganhou 0,29% a 113.899 pontos, enquanto os contratos futuros de juros subiram em até 5,5 pontos-base, revertendo as perdas em linha com o avanço dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA.
O dólar futuro também reduziu a queda pela tarde, mas ainda registrou sua quinta sessão negativa em seis, de 0,89% a R$5,226, com o real mantendo liderança entre as principais divisas mundiais.
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Texto: Mover
Edição: Letícia Matsuura
Arte: Vinícius Martins/ Mover
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