Bolsas jogam na retranca na véspera de inflação dos EUA e BCE; no radar, reformas, Eletrobras: Espresso
As bolsas americanas caíram mesmo com a retração dos juros longos, com investidores cautelosos na véspera da inflação ao consumidor. Veja!

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Atualizado há 11 meses
São Paulo, 9 de junho – Os investidores reforçaram a cautela hoje, na expectativa com a divulgação dos dados de inflação ao consumidor nos EUA amanhã. Isto levou as bolsas americanas a fecharem com pequenas quedas, apesar da forte retração dos juros longos americanos, que deveria favorecer o apetite por risco.
Papéis ligados à atividade impactou as bolsas americanas
As dúvidas sobre a força da retomada da economia americana após queda nas importações em abril e o adiamento de novos estímulos diante do fracasso na negociação entre o presidente Joe Biden e a oposição republicana de um pacote para a infraestrutura reforçaram a cautela dos investidores, que venderam ações e compraram mais títulos do Tesouro dos EUA.
O rendimento dos Treasuries de dez anos caiu até 1,47%, fechando em 1,49%, menor nível desde março e 3,6 pontos-base abaixo de ontem. Melhor para o Tesouro americano, que vendeu hoje em leilão US$38 bilhões em títulos de dez anos com uma taxa máxima de 1,497%, ante 1,684% no leilão anterior. Nas bolsas americanas, a maior queda foi do Dow Jones Industrials, sob impacto dos papéis ligados à atividade.
O dólar teve pequena alta e o índice DXY ganhou 0,07%, com ganhos em relação à libra, ao iene e às moedas de países emergentes, em especial o real. A moeda brasileira teve a maior desvalorização entre 21 países, ajustando-se também depois de nove pregões de ganhos diante do dólar.
Inflação americana e decisão monetária do Banco Central Europeu se destacam
Na agenda de amanhã, os destaques serão a inflação nos EUA e a reunião do Banco Central Europeu. A inflação ao consumidor, ou CPI na sigla em inglês, deve apresentar desaceleração na variação mensal de maio, de 0,80% em abril para 0,40%, mas passar de 4,20% para 4,50% no acumulado em 12 meses. Já o núcleo do CPI, que exclui alimentos e combustíveis, passará de 0,90% em abril para 0,40% em maio, com o acumulado em 12 meses subindo de 3,0% para 3,3%.
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Texto: TC Mover
Edição: Letícia Matsuura
Arte: TC Mover
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