Commodities puxam Ibovespa; no radar, PCE, ata do FOMC, PIB dos EUA, PEC dos Precatórios: Espresso
O discurso de relator da PEC dos Precatórios e as ações de commodities impulsionaram Ibovespa, que voltou a superar os 103 mil pontos

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Atualizado há 6 meses
São Paulo, 23 de novembro– O Índice Bovespa teve mais um dia de forte volatilidade, zerando as perdas da manhã e fechando em alta. O Ibovespa foi embalado pelas ações de commodities e bancos e pela expectativa de o texto da PEC dos Precatórios no Senado não definir um valor para o Auxílio Brasil. O juro e o dólar recuaram.
O Ibovespa fechou em alta de 1,50% a 103.653 pontos nesta terça-feira, apoiado na valorização das commodities no mercado internacional e com certo alívio após o relator da PEC dos Precatórios, Fernando Bezerra, indicar que não fixará um valor para o Auxílio Brasil no texto do projeto e com notícia do Scoop by Mover de que senadores tentam estratégia para alterar matéria sem precisar retornar à Câmara, o que aliviou o câmbio. O dólar futuro fechou em queda de 0,28%, a R$5,576 e a curva de juros acompanho o movimento, desidratando o prêmio em até 25 pontos-base.
Commodities sustentam Ibovespa
No dia, lideraram o Ibovespa os papéis mais sensíveis à alta nos preços internacionais do petróleo. As ações preferenciais classe A da Braskem ficaram no topo, subindo 6,68%. Já a preferencial da Petrobras avançou 5,46%, enquanto as ordinárias da PetroRio se valorizaram 5,29%. Entre as vilãs, os papéis das tecnológicas, influenciados pelas previsões de mais alta nos juros. As ordinárias da Méliuz caíram 5,43%, e as da Totvs perderam 4,98%. Os papéis ordinários da Petz cederam 4,02%, com forte fluxo institucional de vendas, segundo traders.
Em Nova York, os índices de ações oscilaram, com os papéis de tecnologia pesando no Nasdaq após os juros longos acelerarem, acompanhando o petróleo, que disparou mesmo com a liberação de reservas americanas. Dow Jones e S&P500 subiram com empresas de energia e bancos.
Nasdaq destoa dos outros índices acionários americanos
As bolsas americanas melhoraram o desempenho no fim do pregão, mesmo com os rendimentos dos Treasuries americanos subindo 5 pontos-base e atingindo 1,68% para dez anos, com o setor financeiro e de energia fornecendo suporte. O Dow Jones avançou 0,55% e o S&P500, 0,17%, enquanto o Nasdaq 100 recuou 0,45%, devido à pressão sobre as ações de tecnologia, sensíveis ao aumento dos juros longos.
O petróleo teve um dia positivo, após análise de que o plano de alguns países liderados pelos EUA de liberar reservas estratégicas do insumo para conter a inflação tem alcance limitado. O Brent avançou 3,27% e o WTI, 2,28%.
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Texto: Mover
Edição: Letícia Matsuura
Arte: Vinícius Martins/ Mover
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