Coronavírus contamina sentimento e bolsas caem; no radar, receita, Vale e EUA: Espresso
Os mercados asiáticos e europeus concentraram-se na piora da pandemia de coronavírus no Reino Unido ao longo do final de semana.

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Atualizado há mais de 1 ano
São Paulo, 21 de dezembro – Os mercados asiáticos e europeus concentraram-se na piora da pandemia de coronavírus no Reino Unido ao longo do final de semana, apesar do acordo de último minuto sobre um novo pacote de estímulo nos Estados Unidos.
A nova cepa do SARS-CoV-2, como o bichinho é conhecido, representa um risco global significativo, com sua transmissão mais fácil e mais violenta, o que pode significar que tornará todas as medidas de contenção e isolamento mais severas do que antes. Enquanto isso, reforça a necessidade de vacinar o máximo de pessoas o mais rápido possível.
A nova cepa também representa um risco particular para as nações em desenvolvimento, como o Brasil, onde há o risco de menos acesso a testes e vacinação no curtíssimo prazo. Fica explicada e mais do que justificada, nos parece, a “pressa pela vacina”, excelentíssimo presidente Jair Bolsonaro!
Estimativa de receita do governo é de R$136 bilhões
Com o recesso parlamentar e o gradual fechamento das empresas pelas festividades de Natal e Ano Novo, destacamos que o governo deve ter arrecadado R$136 bilhões em impostos em novembro, forte piora para um mês em que a desaceleração deve ter ganhado algum ímpeto, de acordo com o consenso TC. O resultado deve ser publicado no site do Ministério da Economia por volta das 14h30.
Típico das segundas-feiras, temos Pesquisa Focus semanal do Banco Central, que faz leilões de swap cambial no final da manhã. Hoje é dia de vencimento de opções sobre ações na B3, em dia de sentimento frágil mundo afora.
No âmbito corporativo, Ser Educacional adquire Unifasb, José Monforte renuncia à presidência do conselho da Eletrobras e uma pessoa morre em deslizamento na Mina do Feijão, da Vale. O alvará da mina foi suspenso.
Congresso americano vota pacote fiscal de US$900 bilhões
Ontem à noite, o Congresso americano concordou em votar um pacote fiscal de cerca de US$900 bilhões – a quantia exata dependerá de quantos americanos estarão desempregados nos próximos meses. Demoras e disputas políticas fizeram expirar os estímulos há alguns meses.
Entre as coisas que deverão ser aprovadas está o voucher de US$600 para famílias e US$300 bilhões para empresas médias e pequenas. A história sugere que, se o dinheiro for gasto, será direcionado para bens duráveis, o que se traduz em maiores importações.
Texto: TC Mover
Edição: Letícia Matsuura
Imagem: TC Mover
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