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Ainda que possa fazer sentido, a introdução do sistema de capitalização na proposta de reforma da Previdência traz um elemento novo ao debate e pode forçar um retorno da pauta às comissões congressuais, atrasando a votação do texto, segundo avaliação do economista-chefe do UBS no Brasil, Tony Volpon.
Para ele, não há opção senão caminhar, gradualmente, para um modelo de capitalização, a exemplo do Chile, diante do grande déficit primário do Brasil, corroído pelo sistema previdenciário corrente. No entanto, não está claro qual será o impacto político de um futuro plano de capitalização na proposta que vem sendo discutida desde 2016.
Possivelmente, isso acabaria “atrasando ou dificultando a aprovação da reforma da Previdência no Congresso”, diz Volpon em relatório a clientes nesta quinta-feira.
O sistema em vigor hoje é de repartição: benefícios dos aposentados são pagos com a arrecadação de contribuintes na ativa. Já na capitalização, cada trabalhador passa a ter uma conta, na qual forma uma poupança para quando se aposentar.
(Foto: Plenário da Câmara/Agência Brasil)
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