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Atualizado há cerca de 3 anos
O dólar futuro na B3 voltou a tocar em R$4 pela primeira vez em quase duas semanas, em reação à tensão no cenário internacional coincidindo com a cautela no mercado local, de olho no início das discussões sobre a reforma da Previdência na comissão especial.
A segunda alta seguida no câmbio reflete a busca por proteção de investidores diante do risco de uma desaceleração econômica global ainda mais pronunciada, com acirramento da disputa tarifária entre Estados Unidos e China. O governo americano confirmou o aumento de sobretaxas sobre US$200 bilhões em produtos chineses a partir de sexta-feira, ao mesmo tempo que uma comitiva do governo chinês chegará aos EUA nesta semana para prosseguir as negociações.
“A frustração é que alguns dias antes o próprio governo dos EUA havia sinalizado que as conversas sobre o tema entre os dois países estavam evoluindo e esta postura atual causa preocupação”, diz o analista da corretora Mirae, Pedro Galdi.
Por volta de 11h00, o dólar futuro subia 0,59% a R$3,999 após ter atingido R$4,003 na máxima até o momento. A aversão ao risco disparou, levando o índice de volatilidade VIX a subir quase 9% no pregão asiático de hoje e as moedas dos países desenvolvidos perderem espaço ante a divisa americana. Já o índice Bovespa caía 1,86% a 93.237 pontos, com giro financeiro projetado de mais de R$15 bilhões, acima da média dos últimos dias.
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