Empresas de saúde devem ter bom desempenho neste ano, diz sócio da L6 Capital Partners
Em entrevista à TC Rádio, o especialista ainda analisou a fusão entre as empresas de saúde Hapvida e NotreDame Intermédica

Atualizado há 3 meses
São Paulo, 14 de fevereiro – As empresas de saúde são resilientes e devem apresentar boa performance em 2022, mesmo em meio às incertezas do mercado doméstico com a proximidade das eleições presidenciais, afirmou o sócio e diretor de fusões e aquisições da L6 Capital Partners, Fernando Kunzel, em entrevista à TC Rádio na manhã desta segunda-feira.
“Para o mercado de M&A voltado especialmente à saúde, devemos ter um ano ainda muito aquecido, com grandes grupos precisando marcar posições”, afirmou em participação no programa Espresso da Manhã, onde também falou sobre a fusão entre a NotreDame Intermédica e a Hapvida.
Hoje é o primeiro dia de negociação na bolsa brasileira sem as ações da NotreDame Intermédica (GNDI3), que foram incorporadas pela Hapvida (HAPV3).
Segundo Kunzel, as empresas demonstravam complementariedade “fortíssima” quando a fusão era ainda analisada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica, Cade.
“As companhias de forma individualizada são muito complementares. Hapvida nasceu no Ceará e a NotreDame no Sudeste. Quando você vê para onde elas se expandiram, elas já demonstravam complementariedade fortíssima. Em uma análise mais profunda, você via que, de fato, não era uma operação com tanto problema em relação ao Cade”, explicou.
Sinergias
Segundo o especialista, o mercado se precipitou ao derrubar os papéis de Hapvida e NotreDame Intermédica após o anúncio das sinergias, valor de aumento de receitas e redução de custos, resultantes da fusão entre as duas empresas de saúde, em 7 de fevereiro.
“A Hapvida está lançando um plano com cobertura nacional, que deve aumentar de forma significativa as vendas. Precisamos considerar também um ganho de despesa geral, de renegociação de contratos, que vem para melhorar ainda mais a margem da companhia, que está sendo estimada em R$1,3 bilhão nos próximos três anos em melhoria de Ebitda só com essa aquisição”, disse.
Por fim, Kunzel demonstrou confiança em operação de fusões e aquisições nos segmentos de Educação e Tecnologia. “Também são setores com resiliência muito forte e, com a pandemia, a atenção se voltou para essas oportunidades”.
Texto: Cintia Thomaz
Edição: Gabriela Guedes e Stéfanie Rigamonti
Imagem: Vinicius Martins / Mover
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