Exterior opera fraco em dia de "bruxaria" em Nova Iorque; Eletrobras, Petrobras no radar: Espresso

São Paulo, 18 de junho – No fechamento de uma semana agitada em que o Federal Reserve, banco central americano, endureceu o discurso contra a aceleração da inflação, os índices futuros de Nova Iorque operam mistos. Os fatores para volatilidade ainda não acabaram e o exterior opera fraco.

Exterior enfrenta “bruxaria quádrupla” e tem agenda esvaziada

Esta sexta-feira é dia de “bruxaria quádrupla” no mercado americano. Ou seja, é o dia raro em que vencem simultaneamente quatro mercados de opções, sobre ações e índices e também sobre futuros de ações e índices.

A agenda de indicadores no exterior está esvaziada, depois do tropeço do número de pedidos de seguro-desemprego ontem. Esse indicador interrompeu uma sequência de seis quedas, com a maior alta desde março. É mais um argumento a favor da estratégia suave do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.

Ele acalmou os mercados na quarta-feira, depois que o comitê de juros sinalizou subida de taxas mais rápida do que se previa, ao dizer que é cedo para discutir o “tapering”, redução das injeções de estímulo por meio de compras de ativos.

Relator da MP da Eletrobras atendeu a pressões para garantir aprovação no Senado

No Brasil, a aprovação e as divergências no debate da Medida Provisória da privatização da Eletrobras, a MP da Eletrobras, estão nas manchetes dos quatro maiores jornais do país. Para garantir a sobrevivência da MP, informa o Valor Econômico, o relator Marcos Rogério atendeu a pressões.

Na mais importante, aumentou e reorganizou o montante de energia que será contratada por térmicas a gás. Segundo o jornal, apesar dos “jabutis” fortemente criticados por associações do setor, a Eletrobras com controle privado poderá recuperar a capacidade de investimento na expansão do setor elétrico.

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Texto: TC Mover
Edição: Letícia Matsuura
Arte: TC Mover

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