IBC-Br surpreende em junho; no radar, Roberto Campos Neto, consumidor americano: Espresso

São Paulo, 13 de agosto – Os futuros do Ibovespa avançam na abertura, enquanto o dólar futuro recua e os juros sobem, refletindo os dados de atividade medidos pelo IBC-Br saírem acima do esperado.

Por volta das 09h30, o Ibovespa futuro ganhava 0,09% e minicontrato de dólar vincendo em setembro perdia 0,07%. A curva do DI mostrava hidratação nos prêmios com as taxas para janeiro de 2031 em 10,17%. Em Nova York, os futuros de índices acionários operavam estáveis e o Índice Dólar DXY perdia 0,24%.

Depois de decepcionar em maio, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central apresentou uma forte alta de 1,14% em junho, superando em muito o consenso Mover de 0,43%, o que dá pistas para a retomada das atividades com a reabertura pós-vacinação. Porém, no trimestre o IBC-Br apresenta estabilidade, com alta de 0,12%. No semestre, o índice acumula alta de 7,01% e 2,33% em 12 meses. O índice do Banco Central dá pistas para o Produto Interno Bruto, que será divulgado em 1 de setembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE.

Mercado reage a IBC-Br, mas deve ficar de olho no fiscal

Além do IBC-Br, os investidores continuarão de olho no risco fiscal brasileiro. Ontem à noite, o relator da Reforma do Imposto de Renda, Celso Sabino, apresentou a quarta versão do texto, ampliando a isenção de dividendos para profissionais liberais e diminuindo o corte na alíquota do Imposto de Renda para Pessoa Jurídica, passando de 9,5 pontos percentuais para 8,5.

Na montagem da proposta de lei orçamentária para 2022, o governo calcula gastar cerca de R$50 bilhões com recursos para programas sociais, como o Auxílio Brasil. Para mais informações, leia o Panorama Político.

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Texto: Mover
Edição: Letícia Matsuura
Arte: Mover

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