Ibovespa acelera alta com alívio sobre a variante ômicron e precatórios
Ibovespa sobe nesta segunda impulsionado por Vale e bancos, enquanto o exterior se ajusta após relatos preliminares amenos sobre ômicron

Atualizado há 6 meses
São Paulo, 6 de dezembro – O Ibovespa acelerou os ganhos entre o fim da manhã e o início da tarde desta segunda-feira, acompanhando o exterior, ante perspectivas mais otimistas sobre a variante ômicron do coronavírus, e refletindo a persistência do sentimento positivo com a aprovação da PEC dos Precatórios no Senado.
Perto das 14h30, o Ibovespa subia 1,91%, a 107.072 pontos, em meio a relatos preliminares de que a nova variante do coronavírus não é tão grave. Analistas consultados pela Mover alertam que o índice segue em direção a um teste na tendência de baixa do gráfico semanal, próximo dos 108 mil pontos. Se houver o rompimento dessa região nos próximos pregões, o índice pode mudar sua tendência de longo prazo.
O destaque em termos percentuais no Ibovespa eram os papéis de companhias aéreas, que lideravam os ganhos após a Azul informar, durante seu Investor Day, que pretende renovar 100% de sua frota de aviões até 2026, com foco em aeronaves de última geração, que demandam menos combustíveis e auxiliam na redução dos custos.
A companhia projeta economizar R$1 bilhão nos próximos 12 meses com a chegada de novas aeronaves E2, da Embraer, e A320neo, da Airbus. As ações preferenciais de Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) subiam 10,68% e 9,36%, respectivamente.
Na visão por pontos do índice, as ações ordinárias da Vale (VALE3) adicionavam cerca de 537 pontos ao Ibovespa, avançando 4,20%, após queda no último pregão, seguidas das ações preferenciais do Bradesco (BBDC4), que adicionavam cerca de 202 pontos e avançavam 3,95%, e do Itaú (ITUB4), que adicionavam 181 pontos e subiam 3,13%.
No lado negativo, o destaque em termos percentuais do Ibovespa era dos papéis ordinários da Méliuz (CASH3), que despencavam 9,94%, em um movimento de correção, segundo traders. A empresa foi destaque no último pregão com uma alta pronunciada de 31,03%, após informar os bons resultados de novembro com a Black Friday.
Movimento de ajuste
No exterior, o índice S&P500 registrava alta de 1,21%, o Dow Jones subia 1,89% e o Nasdaq 100 operava em elevação de 0,65%, com o mercado se ajustando após as perdas da semana passada e reagindo aos relatos preliminares de que a nova cepa ômicron não é tão grave.
No cenário local, o mercado segue se recuperando de perdas recentes, reagindo positivamente à aprovação da PEC dos Precatórios no senado. O mercado está de olho principalmente para a decisão do Copom na quarta-feira. Muitos investidores estão dando como certa uma elevação de 150 pontos-base na taxa básica de juros, que levaria a Selic para 9,25% ao ano.
O contrato de dólar futuro avançava 0,72%, enquanto os contratos futuros mais curtos dos DIs subindo até 8 pontos-base com a expectativa por elevação da Selic. Os vencimentos longos recuam até 17 pontos-base, à espera de que a alta mais forte da Selic no curto prazo leve a uma pressão inflacionária menor no futuro.
Texto: Gabriel Brondi
Edição: Angelo Pavini e Stéfanie Rigamonti
Imagem: Mover
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