Ibovespa derrete e fecha mês no vermelho; no radar, estímulos, Payroll, Copom, reformas: Espresso
O Ibovespa amargou a pior queda desde março, com câmbio, bolsas no exterior e derretimento do minério de ferro. Saiba mais no Espresso!

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Atualizado há 10 meses
São Paulo, 30 de julho – O Ibovespa fechou em forte queda nesta sexta-feira, a maior desde março. O tombo ampliou as perdas de um mês marcado pela volta das preocupações com os cenários político e fiscal e pela saída de estrangeiros, de R$7,0 bilhões até dia 28.
O Ibovespa voltou para os 121 mil pontos com volume elevado e fechou perto da mínima do dia, de 121.748 pontos. Assim, é ampliada a preocupação com os próximos pregões. O mercado brasileiro acompanhou a maior aversão ao risco no exterior, que derrubou as bolsas americanas e puxou o dólar. Já os juros longos nos EUA recuaram.
Preocupações com a China e o temor de retomada econômica mais fraca nos EUA fizeram o Dow Jones fechar o dia em queda de 0,42%, o S&P500, de 0,54% e o Nasdaq 100, de 0,59%. Apesar das quedas, os índices americanos mantiveram os ganhos em julho, com o S&P500 registrando o sexto mês seguido de alta, de 2,3%, enquanto o Dow acumulou 1,3% e o Nasdaq 100, 2,78%. O dólar DXY subiu 0,25% no dia, mas perdeu 0,38% em julho. Já o rendimento do Treasury de dez anos caiu 4 pontos-base no dia, para 1,226%.
Câmbio, bolsas internacionais e minério de ferro azedam Ibovespa
O Ibovespa amargou a pior queda desde março com o derretimento do minério de ferro, câmbio e bolsas no exterior. O índice despencou 3,08% a 121.800 pontos e acumulou perdas de 3,94% no mês, o primeiro depois de quatro de alta.
O dólar futuro fechou em forte alta de 2,61%, cotado a R$ 5,233, seguindo o índice DXY e a aversão ao risco global. A moeda americana se valorizou 4,52% no mês. A curva de juros acompanhou o dólar e a fuga ao risco, disparando até 34 pontos-base, à espera da taxa Selic na semana que vem.
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Texto: Mover
Edição: Letícia Matsuura
Arte: Vinícius Martins / Mover
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