Ibovespa derrete com exterior e commodities; no radar, ata do FOMC, varejo, CPI da Covid, reformas: Espresso
O Ibovespa caiu, lutando para não ficar abaixo dos 125 mil pontos, pressionado pelo exterior, commodities e cenário político. Confira!

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Atualizado há 11 meses
São Paulo, 6 de julho – O Ibovespa fechou em queda hoje. O índice brasileiro chegou a perder os 125 mil pontos durante parte do pregão, pressionado para baixo pela piora das bolsas no exterior e pelo recuo acentuado dos preços das commodities. O real também sofreu e o dólar terminou o dia acima de R$5,20, o que elevou os juros futuros.
Além do exterior, o cenário político local segue pesando no Ibovespa, com denúncias na CPI da Covid sobre irregularidades na compra de vacinas e investigações autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal, STF, que atingem o governo e o próprio presidente Jair Bolsonaro. Amanhã, a CPI ouvirá o ex-servidor do Ministério da Saúde Roberto Dias, acusado de pedir um dólar por vacina da Covaxin.
A prorrogação do auxílio emergencial anunciada ontem também aumenta as preocupações com as contas públicas, e o mercado ainda aguarda as discussões no Congresso sobre a Reforma Tributária proposta pelo governo. Hoje, os líderes na Câmara avisaram que o texto será alterado.
Ibovespa atinge menor pontuação desde final de maio
O Ibovespa caiu 1,44% a 125.094 pontos, quinta baixa em seis pregões e menor pontuação desde 28 de maio. Na mínima, tocou 124.866 pontos, com cenário político e exterior avesso ao risco. Volume somou R$19,51 bilhões, abaixo da média das últimas 50 sessões.
Apenas três papéis fecharam positivos no Ibovespa. Ameaça de greve dos caminhoneiros, vista com chance baixa pelo governo, e sem apoio de uma das lideranças de 2018, pesou. Segundo Rafael Ribeiro, analista da Clear, o patamar de 125 mil pontos é decisivo no curtíssimo prazo e, caso perdido, poderia levar indicador a mirar 122 mil pontos.
PMI de serviços nos EUA aumentou busca por proteção
No exterior, a aversão ao risco aumentou após os dados dos gerentes de compras, PMI, e de suprimentos do setor de serviços nos EUA apontarem redução no ritmo de crescimento em junho. Isto derrubou os preços das matérias-primas e aumentou a busca por proteção.
O petróleo teve forte queda, repercutindo também o fracasso na reunião da Opep e seus aliados ontem, e que pode disparar novas guerras de preços entre os produtores e aumentar a instabilidade das cotações.
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Texto: TC Mover
Edição: Letícia Matsuura
Arte: TC Mover
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