Ibovespa sobe pelo quarto pregão consecutivo com commodities
O Ibovespa subiu 0,73%, aos 116 mil pontos, alavancado por commodities após arrefecer mais cedo, diante de queda nas bolsas americanas

Atualizado há cerca de 2 meses
São Paulo, 21 de março – O Ibovespa subiu pelo quarto pregão consecutivo e retomou o patamar dos 116 mil pontos, na contramão das bolsas nos Estados Unidos, sustentado pela alta de empresas de commodities, beneficiadas pela valorização do minério de ferro e do petróleo no mercado internacional.
O índice de referência da bolsa de valores de São Paulo subiu 0,73%, a 116.154 pontos. Mais cedo, o Ibovespa arrefeceu os ganhos com a piora dos mercados em Wall Street, após declarações mais duras do presidente do banco central americano, Jerome Powell, sobre a inflação.
Em conferência da Associação Nacional de Economia para Empresas, Powell afirmou que a autoridade monetária pode ter que aumentar a taxa básica de juros norte-americana em mais de 25 pontos-base em uma ou mais reuniões do Comitê de Mercado Aberto para controlar a inflação elevada nos EUA.
A especialista em investimentos da Rico, Paula Zogbi, explicou à Mover que altas nas taxas de juros tendem a ser negativas para o mercado de ações. “Os juros mais altos encarecem o crédito e elevam a taxa de desconto para trazer os fluxos de caixa futuros das companhias para valor presente”.
Após os comentários de Powell, os índices de Wall Street reverteram quatro pregões consecutivos de alta e fecharam no vermelho. O Dow Jones caiu 0,58%, o S&P500, 0,04%, e o Nasdaq 100, 0,31%. O Ibovespa, no entanto, conseguiu se manter no terreno positivo com suporte das ações das empresas ligadas às commodities.
Sobe e desce do Ibovespa
A preferencial da Petrobras (PETR4) figurou no topo dos ganhos percentuais do Ibovespa, subindo 3,76%, seguida pela ordinária da 3R Petroleum (RRRP3), com 3,70%. O contrato do petróleo Brent para junho fechou em alta de 6,51%, e o WTI para maio subiu 5,95%, de olho na possibilidade de proibição do petróleo russo na União Europeia.
A ordinária da Vale (VALE3) e a preferencial da Bradespar (BRAP4) também figuraram entre as maiores altas do dia, com ganhos respectivos de 3,49% e 2,83%, em linha com a valorização do minério de ferro na China.
As units do Banco Inter (BIDI11), em contrapartida, lideraram as perdas a 8,88%, seguidas pelas ordinárias da Dexco (DXCO3), que cederam 4,42%, e das preferenciais classe A da Braskem (BRKM5), que caíram 3,79%.
Investidores seguem atentos à divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária, Copom, amanhã, com detalhes da decisão do Banco Central do Brasil de rever para cima as projeções de inflação e estimar alta mais forte da taxa de juros.
No cenário corporativo, o mercado aguarda a divulgação de balanços da Copel (CPLE6), Even (EVEN3), Pagseguro, Positivo (POSI3) e Vibra Energia (VBBR3).
Texto: Clara Guimarães
Edição: Gabriela Guedes
Arte: Vinícius Martins/ Mover
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