Ibovespa tem semana para esquecer; no radar, manifestações, Livro Bege, IPCA: Espresso

São Paulo, 3 de setembro – A pequena alta desta sexta-feira, 3, não conseguiu apagar as perdas da semana do Ibovespa. O índice encerrou a semana com o pior tombo desde o início de março.

O Ibovespa foi pressionado pela desaceleração da atividade, alta da inflação e o aumento das preocupações políticas e fiscais, aguardando as manifestações marcadas para 7 de setembro e a votação da Reforma do Imposto de Renda no Senado.

No exterior, a decepção com os dados de emprego nos Estados Unidos, sinalizando menor ritmo na atividade pela variante Delta, derrubou as ações e o dólar. Já os juros longos subiram, com expectativa de adiamento de retirada dos estímulos pelo Federal Reserve.

Ibovespa não conseguiu segurar queda semanal e encerrou a quase 117 mil pontos

O Ibovespa se recuperou das perdas do dia no leilão de fechamento devido ao movimento dos investidores para se adequar à nova carteira do índice, que entra em vigor na segunda-feira, 6.

Em alta de 0,22%, o Ibovespa fechou a 116.933 pontos. Contudo a queda semanal foi de em 3,10%, a pior desde o início de março. O dólar e os juros também subiram nesta sexta-feira, de olho em riscos fiscais e políticos. A moeda americana subiu 0,21%, a R$5,216, mas caiu 0,18% na semana, e os DIs ganharam até 13 pontos-base. Apenas o contrato para janeiro de 2022 recuou.

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Texto: Mover
Edição: Letícia Matsuura
Arte: Vinicius Martins / Mover

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