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Atualizado há quase 4 anos
— A Seleção Brasileira enfrenta a Costa Rica na sua segunda partida na Copa do Mundo às 09h00. Nesse mesmo horário pode ser anunciado o resultado da reunião da Opep, que pode definir os rumos da oferta e do preço do petróleo para os próximos meses. Como ressaltávamos ontem na nossa prévia da reunião, os recentes chamados de alguns membros do cartel de produtores de petróleo para reduzir a oferta deve criar dissenso entre a Arábia Saudita e o Irã e a convidada Rússia. O preço do contrato futuro do Brent para setembro subia, refletindo especulação de que a Opep vai acabar fazendo menos do que o esperado. Uma definição tiraria do horizonte mais um ponto de incerteza, dos tantos que assombram o mercado desde o início das tensões comerciais entres países desenvolvidos lá em fevereiro.
— Já no campo local, o pregão abre no momento do apito inicial do jogo da Canarinha, que, como o mercado, precisa urgentemente de um incentivo para avançar. A falta de confiança no mercado voltou a pesar sobre o mercado de juros futuros e a bolsa, sinalizando que o investidor ainda está digerindo a mensagem feita pelo comitê de política monetária do Banco Central na quarta-feira de que não se comprometeria mais em manter a taxa básica de juros Selic nos mínimos históricos se as condições se deteriorarem até as próximas reuniões. O nervosismo tem suporte em riscos político-eleitorais – mais acusações no âmbito da Lava Jato, negociações caprichosas para a eleição de outubro, deterioração fiscal e por aí vai.
— Um deles é a insegurança jurídica. Em decisão apertada, o Tribunal Superior do Trabalho decidiu contra a Petrobras em processo que pode representar despesas extras de pelo menos R$17 bilhões à estatal. O mercado também sofre com temores de que a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal possa libertar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disputar a eleição de outubro – Lula é visto como hostil à pauta de ajuste fiscal que o país tanto precisa para não quebrar. Até o momento, contribuidores TradersClub como Murillo de Aragão acham que os temores são exagerados e que nem a multa da Petrobras ou a libertação de Lula são iminentes ou prováveis. Podemos também ter divulgação de tracking eleitoral, segundo operadores.
— Mesmo assim, o alívio no exterior, com o dólar americano em queda e as bolsas asiáticas e europeias em alta, podem dar um sossego hoje. Dados positivos na Europa e especulação do que os Estados Unidos e a China possam voltar a negociar alguma solução ao impasse comercial trazem algum conforto. Quer ser um investidor bem informado? Cadastre-se no TradersClub e siga nosso canal de notícias e comentários exclusivos.
Mercado em um minuto, segundo Contribuidores TradersClub
Câmbio: Deve seguir queda do dólar americano no exterior, atuação de Banco Central com swaps cambiais e noticiário político-eleitoral.
Juros: Deve seguir câmbio, à espera da atuação do Tesouro Nacional no mercado de títulos públicos.
Bolsa: Pode melhorar com alívio no exterior, mas tende a oscilar após notícia negativa da Petrobras e preocupações com a política e eleição.
Ações: Fique de olho na Petrobras PN, que disse que irá recorrer após perder processo trabalhista bilionário no TST; Cesp, com saída do CEO preso pela Lava-Jato; BRF, com possível venda em bloco da participação na Minerva; Gol, com corte no preço-alvo pelo HSBC; Duratex, com negociações com a Lenzing; Eletrobras, com adiamento de privatização; Banrisul, com adiamento de IPO do Banrisul Cartões; Guararapes, com parceria da Riachuelo com empresa de TI; Sabesp, com nova emissão de debêntures; Multiplan e RD; com aprovação de distribuição de juros sobre capital próprio; Localiza, com plano de recompra de ações; bancos, com demora na votação do cadastro positivo.
Principais notícias para começar o dia bem informado
Trading News
— Cesp PNB despenca após CEO ser alvo de operação no âmbito da Lava Jato
— Mercado reage mal ao pior IPCA-15 em 22 anos
— Em dia ruim no exterior, câmbio ignora BC e juros longos sobem forte
— Esforço para diminuir oferta abre dissenso na Opep
— TST aprova instrução que define marco temporal para reforma trabalhista
— Analistas ajustam viés após Copom não se comprometer com Selic a 6,50%
— Demora na votação de cadastro positivo na Câmara derruba ações de bancos
— Petrobras perde ação no TST que é passivel de mais recursos
Valor Econômico
— Cessão onerosa pode render US$ 28 bi à Petrobras
— Sob pesadelo fiscal, governo e Congresso distribuem receitas
— União entre DEM e Ciro está longe do impossível
— MDB reúne-se para decidir se mantém pré-candidatura de Meirelles
— Abastecimento volta ao normal, mas consumo não se recuperou
— É muito cedo para o BC sair do mercado, diz Honorato
— Juros voltam a subir apesar de elogios à comunicação do BC
— Para setor do varejo, 30% dos saques do PIS serão destinados ao consumo
— Queda recente ainda não deixa ativos emergentes atraentes
— Produtor de celulose começa a definir novo preço de julho
O Estado de S. Paulo
— Supremo pode conceder prisão domiciliar para Lula
— Lava Jato vê sérios indícios de propina em contas de ex-diretor da Dersa
— Prisão de ex-secretário de Alckmin é uma pedra no caminho da campanha tucana
— ‘Centro se afunila entre Alckmin e Marina’, afirma Roberto Freire
— Jaques Wagner volta a ser principal cotado para substituir Lula na eleição
Folha de S. Paulo
— Com placar apertado, Petrobras perde ação bilionária no TST
— Lula é o mais preparado para acelerar o crescimento da economia, diz eleitor
— Rodoanel atrasa e só ficará pronto em 2019
— No Brasil, Temer pedirá a vice de Trump fim de separação de crianças
— Rússia e Arábia Saudita se unem contra Trump para controlar preço do petróleo
— Governo Temer quer congelar regra que amplia formação de professores
— Geração de emprego formal cai em maio e é a pior do ano
— Fazenda Nacional poderá pedir bloqueio de saldo da previdência privada
Globo
— STJ vai enviar 98 ações à 1ª instância após restrição do foro privilegiado
— Investigações da PF complicam Alckmin
— Defesa de Lula pede prisão domiciliar ao STF
— Prefeitura do Rio bloqueia pagamentos a fornecedores e terceirizados
TC Recomendações: Duratex
— $DTEX3: BTG Pactual diz que venture da Duratex com a Lenzing parece interessante por se tratar de associação com líder mundial no segmento. Evento deve diluir exposição da companhia ao Brasil, dizem analistas. Equipe manteve a recomendação neutra e o preço-alvo de R$9,50. Santander aumentou o preço alvo do papel para R$13.
Agenda do dia
Indicadores nacionais:
— Não há indicadores previstos
Indicadores internacionais:
— 04h30: PMI Composto Markit da Alemanha; consenso 53,4
— 04h30: PMI Industrial da Alemanha em junho; consenso 56,3
— 04h30: PMI Serviços da Alemanha em junho; consenso 52,2
— 05h00: PMI Composto Markit da Zona do Euro; consenso 53,9
— 05h00: PMI Industrial da Zona do Euro em junho; consenso 55,0
— 05h00: PMI Serviços da Zona do Euro em junho; consenso 53,7
— 10h45: PMI Composto Markit dos EUA; consenso 55,1
— 10h45: PMI Industrial dos EUA em junho; consenso 56,3
— 10h45: PMI Serviços dos EUA em junho; consenso 56,4
— 14h00: Contagem de sondas de petróleo nos EUA – Baker Hughes
Eventos:
— N.D. Primeiro dia de reunião da OPEP
— 09h00: Em visita aos Estados Unidos, ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, tem reunião com investidores, BlackRock, Stone Harbor e JPMorgan
DISCLAIMER: Este newsletter não tem o objetivo de promover a venda de títulos e valores mobiliários específicos, e sim, de informar correta e oportunamente a quem o recebe
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Atualizado há 1 dia
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