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Atualizado há quase 3 anos
Os contratos de juros futuros com vencimentos mais curtos recuavam no início desta quarta-feira após dados do volume de vendas do varejo se mostrarem abaixo do consenso – corroborando apostas de corte na taxa básica de juros até o final do ano.
O volume de vendas no varejo recuou 0,6% em abril frente a março,na série com ajuste sazonal, abaixo do consenso de alta de 0,10%. A média móvel trimestral variou -0,2%, eliminando o aumento registrado em março. Na base anual, o indicador registrou alta de 1,7%, frente ao consenso de 2,9%. O indicador acumulado nos últimos 12 meses desacelerou frente a março, para 3,5% em abril.
O contrato do DI para janeiro próximo recuava 1,5 ponto percentual para 6,16% às 09h35, movimento que precifica mais de um corte na taxa Selic antes do final dezembro. Já o contrato para janeiro de 2021 atingiu 6,15%. Os juros com vencimentos de médio e longo prazos operavam instáveis.
Para economistas, as perspectivas para o consumo privado e as vendas no varejo são moderadamente positivas caso a Reforma da Previdência e outros aspectos do pacote de ajuste fiscal sejam aprovados no Congresso. Parte da compressão na curva dos DIs reflete esse cenário. No futuro, o setor de varejo deve ser apoiado pelo ambiente de baixa inflação, melhora no emprego e nos fluxos de crédito, e limitado pelo hiato significativo no mercado de trabalho e pela recente queda na confiança do consumidor
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