Mercados mostram cautela com China e estímulos; LDO, Reforma Tributária no radar: Espresso
Os mercados futuros de Nova Iorque iniciam a manhã mistos e cautelosos com dados chineses divulgados na noite anterior. Confira no Espresso!

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Atualizado há 11 meses
São Paulo, 15 de julho – Os mercados futuros de Nova Iorque iniciam a manhã mistos, com vantagem do índice de papéis de tecnologia, o Nasdaq, de olho em China e estímulos. Bateria de dados divulgados à noite manteve no radar temores de desaceleração da segunda maior economia do mundo. Contudo, alguns números favoráveis puxaram mercados asiáticos e minério de ferro.
A expansão anual do Produto Interno Bruto chinês no segundo semestre, de 7,9%, desacelerou ante a base forte de 2020 e ligeiramente abaixo do consenso. Mas o desempenho foi bom em vendas no varejo, produção industrial de junho e em investimento em ativos fixos no primeiro semestre. O banco central chinês reduziu o compulsório de bancos, volume de fundos que as instituições devem manter em reserva, liberando-os para a economia.
Mercados ficam de olho na nova audiência de Jerome Powell no Senado americano
O presidente do banco central americano, Jerome Powell, repetiu ontem no Congresso que a aceleração da inflação é temporária e que o nível de recuperação da economia americana, especialmente no mercado de trabalho, ainda está longe de justificar aperto da política monetária pelo Federal Reserve.
Os mercados ficam atentos à nova audiência de Jerome Powell com os senadores às 10h30. A expectativa fica com suas respostas para as perguntas dos parlamentares, especialmente sobre riscos inflacionários.
Banco da Inglaterra deixa mensagem assertiva sobre retirada de estímulos
Mas o temor de superaquecimento não se limita aos EUA. O banco central da Nova Zelândia decidiu antecipar o fim do programa de compras de ativos desenhado emergencialmente na pandemia. Depois que a inflação anual no Reino Unido chegou a 2,5% em junho, com perspectiva de ir a 4%, dirigentes do Banco da Inglaterra ficaram mais assertivos quanto à retirada de estímulos. Falas pesam nos mercados europeus, com petróleo em queda.
Apesar da fraqueza do índice dólar DXY, a commodity recua após acordo para elevação da produção dos Emirados Árabes Unidos. Entre balanços, saem Morgan Stanley, UnitedHealth, US Bancorp, BNY Mellon e Alcoa.
Depois de dois dias de índices de inflação, ao produtor e ao consumidor, acelerando mais que o esperado em junho, a agenda americana se volta para o mercado de trabalho, com 360 mil pedidos de seguro-desemprego na semana. Produção industrial de junho sai às 10h15.
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Texto: TC Mover
Edição: Letícia Matsuura
Arte: Vinícius Martins / TC Mover
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