Mercados cautelosos antes da ata do FOMC; Eletrobras, inflação, CPI da Covid no radar: Espresso
Mercados cautelosos ficam na defensiva antes da ata do FOMC, que deve vir um pouco defasada depois do salto da inflação. Confira no Espresso

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Atualizado há cerca de 1 ano
São Paulo, 19 de maio – Dos mercados cautelosos da Ásia aos EUA, a preocupação com a inflação volta a pesar no sentimento dos investidores. Eles vão para a defensiva antes da ata da mais recente decisão do FOMC, o comitê decisório de juros do banco central americano.
Mesmo um pouco defasada, ata do FOMC está no radar dos mercados cautelosos
O texto sai às 15h00 e virá um pouco defasado, depois do salto da inflação ao consumidor e da decepção com geração de empregos em abril. Ainda assim, a ata pode ajudar os mercados cautelosos a entenderem o grau de tolerância do Federal Reserve com a alta de preços, que aceleram depressa com a retomada, e qual o risco de antecipação do aperto monetário.
As commodities caem. O minério de ferro perdeu mais de 3% na bolsa chinesa de Dalian, e o petróleo também devolve ganhos recentes. No caso do petróleo, pesam sinais de avanço na negociação de acordo nuclear entre o Irã e Ocidente. Na hipótese de retirada de sanções, o Irã vai aumentar suas exportações de óleo. No fim da manhã sai a leitura oficiais dos estoques semanais dos Estados Unidos.
CPI da Covid deve dividir as atenções com MP da Eletrobras
No Brasil, onde a bolsa se sustentou muito perto dos 123 mil pontos apesar da aceleração de perdas no fim da sessão de Wall Street, está prevista para hoje a votação da medida provisória de capitalização da Eletrobras, conhecida como MP da Eletrobras. Após manifestação de descontentamento de empresas, o relator Elmar Nascimento eliminou da proposta previsão de intervenção nos preços pela Aneel e manteve na companhia desestatizada recebíveis que planejava passar para uma nova estatal. Inflação também está no foco, com a segunda prévia do IGP-M de maio estourando consensos.
Ontem, a forte demanda pelos títulos do Tesouro atrelados à inflação puxou altas nos juros futuros. Na CPI da Covid, hoje fala o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que tem direito a ficar calado para não se autoincriminar, mas terá de responder sob juramento sobre ações de terceiros.
Será a primeira sessão em que um depoente tem o direito de se calar, o que promete tensão extra. Enquanto isso, o ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, é alvo de ação da Polícia Federal contra crimes de corrupção na pasta e no Ibama. O presidente Jair Bolsonaro participa da quarta reunião do comitê de enfrentamento à pandemia. O ministro Paulo Guedes tem agendas fechadas com secretários.
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Texto: TC Mover
Edição: Letícia Matsuura
Imagem: Vinícius Martins / TC Mover
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