Mercados saúdam Biden com máximas; decisão do Copom divide mercado: Espresso
Bolsas estão próximas das máximas históricas nesta manhã, refletindo o otimismo com estímulos fiscais e ascensão de Biden na presidência

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Atualizado há mais de 1 ano
São Paulo, 21 de janeiro – Os índices-referência das principais bolsas tocaram ou estão próximos das máximas históricas na manhã desta quinta-feira, refletindo o otimismo de que os programas de estímulo fiscal ao redor do mundo vão ganhar impulso com a ascensão de Joe Biden à presidência dos Estados Unidos.
O movimento de mercado de hoje é uma bela de uma saudação para Biden, que ontem pegou a caneta e assinou uma dúzia de decretos executivos desfazendo muitas das políticas do seu antecessor, Donald Trump. Na posse, o discurso foi repetitivo no quesito de unir os americanos – que não estavam tão divididos na política desde a Guerra Civil de anos 1860.
Para muitos investidores, os planos de auxílio a famílias e empresas que Biden apoia deverão reviver o crescimento econômico e impulsionar os lucros corporativos. O aumento dos passivos estatais e dos balanços dos bancos centrais, uma gigante bomba de tempo, é algo que pode ser resolvido mais para frente, alegam. Para outros investidores, o momento de vender se aproxima.
BCE deve manter a taxa de juros da Zona do Euro em 0,00%
Na noite de ontem, o Banco Central manteve a Selic em 2,00% ao ano, mas decidiu abandonar a promessa de não subir o juro básico por um período prolongado, mecanismo conhecido entre os investidores como orientação futura, ou forward guidance em inglês.
O Comitê de Política Monetária, o célebre Copom, disse que analisará de forma profunda o cenário econômico geral, destacando que a retirada da orientação não implica uma alta iminente na Selic. O comunicado foi curto e pouco assertivo quanto ao rumo da Selic.
Na agenda, hoje o Banco Central Europeu decide se mantém a taxa de juros a 0%, como é o esperado pelo mercado. Na última ata, o BCE disse que o suporte fiscal ainda é necessário, já que o plano de estímulos e o apetite por risco têm ajudado a impulsionar o mercado.
Apesar da alta recente da Inflação, o BCE via as expectativas ancoradas, esperando que a Zona do Euro volte ao azul logo nos primeiros meses desse ano, contando com a expansão da campanha de vacinação.
Texto: TC Mover
Edição: Letícia Matsuura
Arte: Vinícius Martins/TC
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