Recaída no coronavírus e fala de vice do Fed derrubam mercados; no radar, Vale e PMIs
O Ibovespa retornou aos 114 mil pontos, tendo encerrado aos 114.586 pontos, com queda de 1,66%, na maior desde 27 de janeiro.

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Atualizado há cerca de 2 anos
Em pregão de forte volatilidade, a bolsa brasileira acompanhou de perto o aumento da aversão a risco no exterior e caiu para a faixa dos 114 mil pontos, com receios renovados de disseminação do coronavírus e alerta da gigante do consumo Procter & Gamble sobre impacto do surto nos resultados do primeiro trimestre. O mau humor foi ampliado nos EUA e acabou contagiando o mercado brasileiro, com a declaração do vice-presidente do Federal Reserve, Richard Clarida, que frustrou as apostas de um corte na taxa de juros no curto prazo.
O exterior negativo se sobrepôs às boas notícias com os balanços corporativos do último trimestre de 2019, como o da Petrobras, que agradou o mercado. Credit Suisse, BTG Pactual, BB Investimentos e UBS consideraram os resultados da estatal positivos. Por outro lado, o anúncio de corte dos compulsórios, que, em tese, poderia animar o setor bancário, foi visto antes como um alerta de que a economia brasileira está frágil, e as ações bancos caíram. O ouro, ativo considerado proteção, subiu para o maior nível em sete anos.
Os investidores aguardavam o balanço da Vale, que será divulgado após o fechamento, e os primeiros PMIs industriais da Zona do Euro e dos EUA, além das contas externas de janeiro, que saem amanhã. O dólar emendou o segundo pregão em máximas históricas, com a piora do exterior, incertezas com o avanço das reformas econômicas e novos embates entre o Executivo e o Congresso.
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