Semana recheada de indicadores faz mercados globais operarem mistos
Os mercados globais de renda variável operam mistos nesta manhã, refletindo as expectativas com a agenda econômica semanal

Atualizado há 8 meses
São Paulo, 27 de setembro – Os mercados globais de renda variável operam mistos nesta manhã, refletindo expectativas com a agenda econômica semanal recheada de indicadores. Além disso, as falas dos membros do Federal Reserve e preocupações com a saúde da economia chinesa, que agora inclui uma crise de energia, estão no radar.
Nessa esteira, os futuros do S&P500 e do Nasdaq 100 recuavam, com ações de tecnologia penalizadas no pré-mercado pela alta nos rendimentos dos títulos do Tesouro americano. O mercado precifica o começo da retirada de estímulos na economia americana ainda este ano. Enquanto isso, Dow Jones e algumas bolsas emergentes operavam em alta, e o petróleo Brent estava nas máximas de três anos, próximo ao nível de US$80 por barril.
Em relação aos indicadores internacionais importantes para esta semana, haverá divulgação do PIB e a inflação do PCE nos Estados Unidos e os lucros e PMI industriais da China. Entre as falas dos diretores do Fed, destaque para a sabatina no Senado do presidente da autarquia, Jerome Powell, ao lado da secretária do Tesouro, Janet Yellen. No Brasil, além do Boletim Focus hoje, saem dados de inflação, arrecadação, atividade e emprego.
Temores com a crise de dívida da incorporadora chinesa Evergrande e a repressão regulatória estatal à iniciativa privada na China seguem no radar do mercado. Uma crise global de abastecimento de energia se somava às preocupações, com reverberações na Europa, na Ásia e nos preços do petróleo. O minério de ferro seguiu sua recuperação com salto de 7,17% em Qingdao.
Mercado local
O Ibovespa futuro deverá abrir em queda, seguindo o EWZ, que virou e perdia 0,40% no pré-mercado em Nova York. No entanto, as altas no minério de ferro e no petróleo sugeriam que os papéis de exportadoras podem segurar as quedas ou trazer dia positivo para o índice. E o ADR, recibo de ação, da Vale ganhava 1,04% antes da abertura em Nova York, enquanto o da Petrobras subia 0,97%.
Com relação ao câmbio, a julgar pelos melhores rendimentos da renda fixa americana e pelo desempenho de moedas emergentes, a tendência é de abertura em alta para o dólar futuro. Mas melhoria em questões políticas e fiscais locais podem reverter a tendência.
Os juros futuros deverão seguir o câmbio, de olho nos Treasury yields, que operavam em máximas desde junho, próximos a 1,50% ao ano.
Texto: Felipe Corleta
Edição: Lucia Boldrini e Stéfanie Rigamonti
Arte: Vinícius Martins / Mover
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