Wall Street bate recordes apesar de ômicron; Ibovespa cai: Espresso
Em meio à escassez de liquidez, o Ibovespa sofreu com aversão ao risco, enquanto o dólar refletiu as incertezas vindas de Brasília

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Atualizado há 5 meses
São Paulo, 29 de dezembro – As bolsas americanas fecharam sem direção única, com nova queda das ações de tecnologia, mas renovando máximas históricas nos outros dois índices principais. Localmente, em meio à escassez de liquidez, o Ibovespa sofreu com aversão ao risco, enquanto os contratos de dólar futuro refletiram as incertezas fiscais originárias de Brasília.
Os mercados monitoram o noticiário misto sobre a pandemia: há aceleração das contaminações pelo mundo, mas também novas evidências de que a variante ômicron é mais branda que as antecessoras.
Mercado americano
Os índices de Nova York passaram o dia ponderando possíveis efeitos da ômicron sobre a retomada, mas uma alta de apenas 0,14% bastou para o S&P500 atingir o 70º recorde de fechamento no ano, aos 4.793 pontos.
O Dow Jones também renovou máxima de fechamento, subindo 0,25%, a 36.488 pontos. Na outra ponta, o índice tecnológico Nasdaq 100 recuou 0,10%, para 15.766 pontos, enquanto os rendimentos dos Treasuries de dez anos avançaram forte, para 1,558% ao ano.
Ibovespa
O índice Bovespa encerrou em queda de 0,75%, aos 104.080 pontos,com performance negativa de papéis ligados ao turismo em meio à disseminação global da variante ômicron da covid-19, que pode determinar adoção de restrições prejudiciais à retomada.
Os papéis da Petrobras (PETR3/PETR4) também recuaram, acompanhando decisão do Tribunal do Rio de Janeiro de suspender o reajuste de 50% nos preços de gás natural programado pela companhia.
Sobe e desce
Em dia de poucos papéis no azul, os ordinários da Via (VIIA3) lideraram o Ibovespa, subindo 1,41%, destoando das demais varejistas, todas no vermelho e refletidas no índice de Consumo, que caiu 1,35%.
Também subiram as ordinárias da Tim (TIMS3), 1,02%, e Minerva (BEEF3), 0,66%, com investidores em busca de ações defensivas.
Na ponta negativa, ficaram os papéis de empresas sensíveis à pandemia: as preferenciais da Azul (AZUL4) e da Gol (GOLL4) despencaram 7,34% e 6,72%, respectivamente, e as ordinárias da CVC (CVCB3) desabaram 7,33%.
Riscos fiscais
Em meio a incertezas fiscais envolvendo reajustes para o funcionalismo federal em 2022, os contratos de dólar futuro encerraram em alta de 1,30%, cotados a R$5,701. Na sessão, o real teve o segundo pior desempenho no dia contra a divisa americana em uma cesta de moedas observada pela Mover, atrás apenas da lira turca.
Mais cedo, o Banco Central reportou que o fluxo cambial do mês até o dia 24 de dezembro está negativo em US$7,12 bilhões.
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Texto: Mover
Edição: Stéfanie Rigamonti
Imagem: Mover
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