Economia pode propor reduzir beneficiários para prolongar auxílio emergencial
Ministério da Economia estuda reduzir número de beneficiários e estabelecer pagamento do auxílio emergencial de R$200 por mais três meses

Atualizado há mais de 1 ano
Brasília, 26 de janeiro – A equipe do Ministério da Economia estuda reduzir o número de beneficiários e estabelecer um pagamento de R$200 por mais três meses do auxílio emergencial, também conhecido como coronavoucher, se não conseguir contornar a pressão por um novo benefício ou a pandemia se agravar ainda mais, reportou o Valor.
Novo auxílio emergencial pode ser feito via crédito extraordinário
A pasta já teria planos prontos para fazer isso fora do Teto de Gastos, via crédito extraordinário, desde que o Congresso aceite aprovar um congelamento generalizado de despesas na Proposta de Emenda à Constituição Emergencial, a PEC Emergencial.
Ministro da Economia defendeu incluir dispositivo de calamidade em PECs de ajuste fiscal
Mais cedo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a inclusão de um dispositivo para situações de calamidade nas PECs de ajuste fiscal, o que, na visão de uma fonte da TC Mover, indica tentativa de não perder o controle da decisão em torno de um benefício social e chegar a um entendimento com o Congresso.
Na prática, a cláusula atenderia às demandas crescentes de congressistas da própria base aliada, além de governadores e prefeitos, por prolongar o auxílio emergencial, o estado de calamidade e o Orçamento de Guerra, em troca da votação célere de um ajuste fiscal que acabaria sendo mais diluído, segundo a fonte consultada.
Texto: Leopoldo Vieira
Edição: João Pedro Malar
Imagem: Divulgação
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