Neste texto você aprenderá, com vários exemplos práticos, sobre as principais características do suporte e da resistência de mercado utilizados na análise técnica.
Aqui está um sumário dos conceitos que serão tratados neste texto:
- Linhas horizontais:
- Suporte
- Resistência
- Gap
- Linhas d’agua
- Linhas de tendência
- Linha de tendência de alta
- Linha de tendência de baixa
- Linha de retorno
Suporte: caracteriza-se por uma região horizontal inferior que é tocado diversas vezes pelo mercado.
Vamos ao exemplo de um suporte com a Localiza (RENT3):
Aqui temos um gráfico em que foram traçadas as resistências e os suportes. Perceba que eu não coloquei quais são as resistências e os suportes. Isso aconteceu não por um erro, mas pelo fato de todas as linhas traçadas se comportarem com as duas características.
Nesse sentido, você acabou de aprender mais um dos princípios que regem os suportes e resistência. Todo suporte rompido vira resistência, toda resistência rompida vira suporte. Agora vamos à definição específica de resistência.
Resistência: caracteriza-se por uma região horizontal superior que é tocada diversas vezes pelo mercado.
Bem, vamos tentar aprofundar um pouco o conteúdo para que você não saia daqui robotizado. Uma região de suporte/resistência é um “local” em que o preço tem dificuldade de ultrapassar (romper). Existem várias explicações para isso, como:
– Preço médio de venda/compra de grandes players.
– Zona de realização de grandes players.
– Zona com grande importância psicológica para o mercado.
Essas são algumas explicações que você pode ouvir um analista ou um trader falar. Um motivo não anula o outro, ou seja, essas zonas podem ser defendidas por motivos diferentes pelos players de mercado.
O fato é que muitas vezes os movimentos ocorreram e nós não faremos ideia do porquê aquilo aconteceu, mas o objetivo é entender o que ele significa e incorporar essa informação para a toma de decisão (entrar, sair ou só observar o mercado).
GAP: quando o candle fecha abaixo da fronteira mais forte, no caso do GAP de alta, ele é imediatamente atraído para a fronteira mais fraca. É como se os preços entrassem numa região de vácuo.
Isso ocorre pois o GAP é uma zona sem memória de preços. O mesmo acontece no caso do GAP de baixa.
Abaixo temos um exemplo de um GAP de baixa na Petrobrás (PETR4):
Linha d’agua: é uma linha horizontal traçada a partir do fechamento do pregão anterior. Ela configura um ponto de referência que pode demarcar suporte/resistência no dia. Cresce a importância quando o ativo abre em GAP, O que a torna mais facilmente identificável.
Vejamos abaixo um exemplo teórico:
Vamos a prática com a Petrobrás (PETR4)
Linha de tendência de alta: é caracterizada por topos e fundos ascendentes. A linha inferior se chama linha de tendência de alta. A linha superior se chama linha de retorno.
Exemplo prático na Ambev (ABEV3):
Linha de tendência de baixa: é caracterizada por topos e fundos descendentes. A linha superior se chama linha de tendência de baixa. A inferior se chama linha de retorno.
Vamos a um exemplo prático com a Paranapanema (PMAM3):