O principal índice da bolsa brasileira é o Bovespa (IBOV), nele fazem parte a elite das empresas brasileiras listadas na B3, sendo estas as maiores empresas e mais negociadas da nossa bolsa.
A forma mais fácil e rápida para qualquer tipo de investidor localizar empresas listadas e seus respectivos códigos de negociação é consultando os índices de ações que a B3 segmenta por critério de importância das empresas, setor de atuação, governança corporativa, entre outros.
Índice Bovespa
O Índice Bovespa não é fixo, ou seja, novas empresas podem ser inclusas ao longo do tempo assim como empresas podem ser excluídas caso não atinjam critérios determinados pela B3, sendo que estas mudanças ocorrem quadrimestralmente. Cada uma das empresas tem um respectivo peso no índice, sendo que no caso do Ibovespa o critério é o valor de mercado das ações em circulação, o free float.
Portanto a oscilação diária de cada uma das empresas e seus respectivos pesos formarão o valor em pontos do Índice e sua variação percentual em relação ao pregão anterior.
Para localizar os índices com as respectivas empresas basta acessar o site da B3.
Importante ressaltar que o Ibovespa é um índice amplo, ou seja, qualquer empresa de qualquer setor de atuação pode fazer parte do índice deste que a mesma atinja os critérios estipulados pela bolsa. Existem também outros índices amplos com diferentes critérios, são eles: IBrX 50, IBrX 100 e IBrA.
Existem também os índices setoriais, que são compostos de acordo com o setor de atuação das empresas. Dica importante: visualizar a negociação de todas as empresas de um determinado setor pode ser muito útil para identificar a ocorrência de algum fato com um bloco específico de empresas ou se uma grande oscilação no dia é fato isolado de uma única empresa.
Os índices setoriais disponíveis atualmente pela B3 são os seguintes:
Índice Financeiro (IFNC):
composto por empresas que atuam no setor financeiro, previdência e seguros. Exemplos: Itaú, Bradesco, Porto Seguro e Sul América.
Índice Imobiliário (IMOB):
empresas que atuam na exploração de imóveis ou construção civil. Exemplos: Cyrela, Eztec, MRV e Tenda.
Índice de Utilidade Pública (UTIL):
nele estão presentes empresas de energia elétrica, água, saneamento e gás. Exemplos: Cemig, Eletrobras, Sanepar e Copasa.
Índice de Consumo (ICON):
empresas do setor de consumo cíclico, não cíclico e saúdo. Exemplos: Fleury, Magazine Luiza, Natura, Localiza e Pão de Açucar.
Índice de Energia Elétrica (IEE):
empresas do setor de energia elétrica. Exemplos: Energisa, Eletrobras, Taesa e Light.
Índice de Materiais Básicos (IMAT):
nele estão incluídas empresas do setor de matérias básicos. Exemplos: Duratex, Gerdau, Vale, Usiminas e Suzano.
Índice do Setor Industrial (INDX):
composto por empresas do setor industrial. Exemplos: Ambev, Marcopolo, Grendene e Embraer.
Por fim, existem outros tipos de índices, como exemplo, os índices de governança corporativa, que em sua composição apresentam as empresas que aderem aos níveis de governança mais elevados da bolsa os quais entregam maiores garantias e proteções aos acionistas minoritários (Índice de Governança Corporativa Diferenciada – IGC), os índices de segmentos, como exemplo de dividendos, com as empresas que mais pagam dividendos (Índice de Dividendos – IDIV), ou até índice de small caps, o qual o critério é um parâmetro de limite de valor de mercado para que façam parte da sua composição apenas empresas pequenas (Índice de Small Cap – SMLL).
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